quinta-feira, 6 de julho de 2017

Religião: Dhunaísmo

A religião é algo fundamental em qualquer civilização. E não é diferente em Baraquias. A predominante é o Dhunaísmo. Durante a soberania dos Garou no território, essa doutrina foi utilizada para camuflar a crença em Gaia, uma vez que seus rituais, celebrações e cosmologia são bem semelhantes e dessa forma era mais fácil a realização dos mesmos sem chamar atenção.


Cosmologia e história.
No princípio havia apenas a escuridão e matérias disformes. No princípio havia apenas o Caos. Ele não diferenciava o seco do úmido, a direita da esquerda, o leve do pesado, o quente do frio. Não havia dia ou noite. Espaço e tempo. Não havia nada. Apenas confusão.
Eis que em meio ao Caos, começa a surgir seu oposto. A Terra começa a tomar forma e organização por uma força precisa, firme e estável. Uma força de Criação. A Mãe-Natureza. Os antigos a chamam Dhunia.
Para tentar combater Dhunia, o Caos tenta tomar forma. Porém ele é incontrolável, violento e avassalador. Ele ataca a criação de Dhunia de forma brutal, criando grandes abismos e feridas na Terra que se transformam em erupções vulcânicas. O solo esmagado e rasgado pela violência do Deus origina as montanhas, vales, rios e oceanos.
Para ajudar a combater o Caos, Dhunia cria dois celestinos Luna (a Lua) e Hélios (o Sol). Com sua magia, eles afastam o Deus e criam um escudo que protege a Terra de sua  fúria. Agora eles se revesam para mante-la protegida.
Dhunia então segue com sua criação e surgem as primeiras formas de vida. As irmãs Larys, Ayisla e Thamar. Larys é a mais apegada a mãe e a auxilia com sua criação, observando de perto os animais e as florestas. Ayisla ajuda com a organização das tribos humanas e dando sentido as suas criações. Thamar é quem cuida de tudo que chega ao seu final, fazendo com que volte ao ciclo de vida.
Mas o Caos ainda inveja a organização de Dhunia. Ele consegue plantar nas entranhas Terra uma semente negra que nunca floresce, mas de onde saem uma variedade enorme de bestas e horrores em formas monstruosas. Eles se escondem nos locais mais sombrios, saindo apenas para atacar os filhos de Dhunia e destruir as obras da civilização.
Preocupadas com a segurança de seus protegidos, as três irmãs pedem a Dhunia que lhes permita abençoar algumas criaturas suas para que possam combater as aberrações de Caos. E assim nascem os Guardiões da Tríade. Criaturas abençoadas capazes de se tornar vorazes gigantes para afugentar esses Malditos e proteger as criações de Dhunia.

Dogma:

“Todo indivíduo é um agente potencial do bem e pode contribuir para a sociedade.”

Cada pessoa faz escolhas que determinam se ela será uma força para o bem ou para ganhos egoístas. Mesmo a violência pode ser honrada se for aplicada de forma criteriosa, como para proteger os indefesos. O melhor lado da natureza humana pode surgir em meio ao mais sangrento dos conflitos.

A Igreja:

O Sumo-Sacerdote Dhuniano é o líder da igreja. Ele conduz as cerimônias e rituais.
Em seu auxílio existem 5 sacerdotes-líderes que gerenciam a maioria dos assuntos cotidianos.
Em seguida existem os Vigários. Eles tratam diretamente com o povo e são responsáveis por transmitir a doutrina, auxilam no arquivo/biblioteca, na casa de cura e na estufa. Não há determinação de número máximo de vigários reconhecidos pela igreja para agirem junto ao povo.


                 
Dhunia

Larys


          
Ayisla

                                 Thamar