Absur vai até as docas no inicio da manhã. Ele paga a um barqueiro para que o leve para o
mais próximo possível do meio do lago. Enquanto o barqueiro conduz sua pequena balsa,
o Peregrino medita e agradece pela luz do dia. Ele oferece um pouco de terra e
folhas que solta no ar para os Deuses Antigos de Kaspar.
A brisa
fresca e o som doce das águas do rio são reconfortantes. Então quando o sol
finalmente se mostra por completo eles chegam.
- Aqui bom
homem, você pode voltar daqui eu vou nadar um pouco.
O homem se
espanta, pois estão muito longe, contudo em dias difíceis ele não pode se dar ao
luxo de fazer questionamentos. Assim
aceita o dinheiro enquanto o homem de pele morena se joga na água. Shuuuuuaaaa!
Absur fica na
superfície da água por alguns instantes, então respira fundo e mergulha
buscando o fundo do lago. A luz aos poucos vai sumindo. Sentindo a pressão, o
garou se transforma e assume sua forma de batalha mais forte e pesada o que ajuda
a chegar. O fundo é cheio de algas e pedras gigantes que remontam as
construções perdidas dos tempos medievais.
O garou então
se concentra. Seu corpo envolto de água e escuridão e em sua mente ele recita: - que os deuses me permitam entrar em sua
morada, que Anúbis me deixe caminhar em meio à escuridão abrindo a porta para a
terra das almas! Do fundo emerge entra a areia um portal negro como um
rasgo na película, por onde o garou passa para enfim sair na umbra.
Ao atravessar
ele se encontra na cratera um lugar sombrio onde outrora foi o palco de uma
grande batalha. Ali ele é abordado pelos espíritos de Roy, James e Simone. Roy
lhe dá as boas vindas e lhe mostra a direção.
O ragabash
está curioso com a descoberta de seus amigos espíritos que o levam por entre ruínas
do que parecia ser um forte ou uma torre. Eles avançam juntos enquanto águas
vivas flutuam no ar e serpentes marinhas espreitam na escuridão.
- É aqui! Comenta Roy apontando para
grande porta de pedra com mais de 12m intacta em meio aos escombros. E na sua
frente inscrições antigas do seu povo. O
garou se abaixa ainda incrédulo do achado. Simone está feliz, pois finalmente
eles acharam algo bom para seu amigo. Amon se curva no chão e escorrendo sua energia
através do toque, ele circunda as inscrições no que se acendem em um tom
alaranjado. James pergunta o que está escrito e a resposta de Amon é cheia de
felicidade ao passar seus três dedos no meio fazendo riscos de luz – “que encontramos a sabedoria de muitas vidas
antes da minha”.
As portas
começam a se abrir e um vento espectral passa pelos espíritos. Então outros símbolos
ficam brilhantes como o sol e os três espíritos ficam assustados. Mas Amon diz:
- Eu vou lembrar-me
de vocês por muito tempo, adeus meus amigos. Daqui eu sigo sozinho em minha
jornada...
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