- Então como
vão as coisas?
- Da ultima vez estavam bem, mas
o Sr. Amon está muito agitado esses dias.
- Lembrem-se
estamos perto de conseguir nossa liberdade, basta encontrar o artefato.
- Claro, o
artefato que prende as almas... Deixa eu pensar, caralho somos almas, ele não vai
nos libertar!
- Silêncio Roy, fale baixo ou o
Sr. Amon irá nos ouvir conspirando.
- Conspirando eu
não quero conspirar. Absur é nosso amigo ele nos entende e prometeu nos deixar
partir.
- Simone eu sinto muito se a assustamos,
vamos parar de falar essas coisas. E vamos nos concentrar em achar o objeto, não é Roy?
- Na verdade
pode ate ser divertido, gosto quando ele se transforma e mata tudo que se move,
me sinto livre quando ele faz isso.
- Roy você é um sádico...
-Mas no
final não somos todos sádicos?...
O Peregrino
dorme tranqüilo enquanto em sua sala os fantasmas de sua mente conversam sobre
como vão achar o antigo artefato. Só assim eles poderão desfrutar de uma
pós-vida em liberdade. Eles observam
Amon através de um espelho velho enquanto o mundo cinza em volta deles parece
consumir tudo que é energia do lugar. A
mesa velha e comida por cupins, as paredes tão finas que não abrigam nada alem
de lembranças do que um dia foram.
-Deveríamos voltar até a cratera.
-Você esqueceu o que aconteceu
na última vez? Esqueceu que éramos quatro e que aquela coisa comeu o Max!
-Ele, ele era,
ele era tão bonzinho. Só queria estar conosco e aquela coisa o comeu, o comeu
inteirinho.
-Feliz agora
James? Agora Simone está triste e sabe que isso os atrai. Rápido, fiquem
abaixados!
A luz fraca
da lua é a única coisa que ilumina todo o cenário mórbido do local, tudo é
cinza e pelas janelas sombras passam sibilando e arranhando a porta. Pelas
frestas longas e finas garras passam e logo a porta se abre.
Os gritos das
almas faz a criatura negra e curvada guinchar ainda mais alto e partir para
cima deles.
Roy se interpõe,
mas é atingido pela garra da criatura e é arremessado para o canto! Simone e
James se encolhem aguardando serem devorados como seu amigo Max.
E quando a
criatura abre uma enorme bocarra! SLASHHHHHH... A khopesh de Amon rasga a
criatura e foge aterrorizado sumindo.
Ele caminha
até Roy e coloca sua mão sobre a ferida então a luz azul brilha por um instante
e a ferida se fecha.
- Eu avisei que devem ficar em silêncio aqui
até que eu venha, não avisei? Agora me ajudem. Vamos consertar essa porta antes
que outros venham. Lembrem-se vocês só saem
agora comigo, vamos evitar outras perdas.
Roy olha para
Absur e agradece. Os outros começam a pegar a porta e colocam-na no lugar. Por
fim Amon diz: - Bem, já que estou aqui, vamos até a Cratera investigar um pouco,
talvez eu vingue o nosso amigo essa noite, e Roy, você foi muito bem ao tentar protegê-los.
Mas da próxima vez me chame primeiro.
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